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27/03/2024 09:39 (UTC)

ENERGÍA PORTUGAL

Endesa: como construir um pequeno gigante energético em Portugal

Redação Portugal, 27 mar (EFE).- A Endesa cresceu nos últimos anos até aos 780.000 clientes em Portugal, país no qual se consolidou como a segunda maior operadora do mercado energético residencial, detém 22 % da quota de mercado industrial e empresarial (B2B) e é o maior fornecedor energético das administrações públicas.

Inés Roque, diretora da área "residencial e negócios" (B2C) da Endesa em Portugal, recorda à EFE que a sua entrada em Portugal "é um caso de referência no contexto europeu", ao ter sido uma empresa recém-chegada que obteve um crescimento "recorde" sem comprar qualquer carteira de clientes, o que os deixa "muito orgulhosos", já que “do total de 780 mil clientes, 750 mil são residenciais e PMEs”.

Na comercialização energética, está há mais de duas décadas em Portugal, e atualmente comercializa eletricidade, gás e serviços de valor acrescentado, e trabalha no mercado doméstico (B2C), no industrial e empresarial (B2B) e no das administrações públicas (B2G).

Fundadora do processo de liberalização do segmento B2B

A Endesa está presente em todos os setores produtivos industriais e empresariais de Portugal, desde as PMEs ao grande consumidor. Segundo os dados enviados à EFE, a quota de 22 % do mercado do setor B2B foi atingida graças à sua "adaptação dos produtos ao cliente", ao qual oferecem também "soluções para a eficiência, poupança e descarbonização nos processos produtivos".

De acordo com a companhia, começou há alguns anos, "de forma acertada", o caminho para se tornar em assessora dos seus clientes, ajudando-os a ser mais eficientes e apoiando-os através da sua área de "advisory" para que tenham, ao mesmo tempo que os produtos, a perspetiva necessária para tomar as melhores decisões na sua gestão dos custos energéticos.

Por este motivo, considera-se "um elemento determinante e dinamizador da economia portuguesa" enquanto a segunda maior operadora no país. Fruto desse compromisso com o território português, a Endesa é hoje o "principal fornecedor energético tanto dos serviços públicos das administrações centrais como das territoriais e locais".

Crescimento de 39 % em B2C

No segmento B2C (mercado doméstico residencial e empresarial), a carteira de clientes da Endesa em Portugal registou um crescimento de 39 % em 2022 e 2023.

Isto deve-se, sobretudo, ao lançamento de tarifas inovadoras, ao posicionamento na digitalização (mais de 65 % são clientes digitais) e à poupança que representa para o consumidor, segundo a Endesa.

Com base nisso, a Endesa recorda que neste 2024 foram premiados como a "Marca número 1 preferida pelo consumidor" no setor energético e serviços para uso doméstico, enquanto que a sua célebre "Tarifa Happy" conquistou o prémio de "Melhor produto do ano 2024" na gala "Produto do ano" de Portugal.

Produtos de valor acrescentado para descarbonizar a economia

Além dos três segmentos de clientes mencionados, também comercializa produtos e serviços de valor acrescentado. Um dos melhores exemplos é a energia solar, "chave, junto a outras iniciativas de eficiência energética, para abordar a descarbonização da economia em Portugal".

Alguns projetos de autoconsumo industriais para melhorar a competitividade das empresas e de grande relevância para o país, como a Shamir Optical, Aquinos e Sulpasteis, confiaram o seu desenvolvimento à Endesa Portugal.

No negócio da produção de eletricidade, onde está presente em Portugal desde 1993, a Endesa opera a central de ciclo combinado a gás natural do Pego, na região de Abrantes, onde produziu 7 % da procura de eletricidade em Portugal em 2023.

A Endesa está também a desenvolver uma carteira de 1GW de projetos de energias renováveis e armazenamento de energia em Portugal com acesso e ligação à rede, incluindo o projeto híbrido renovável do Pego, depois de a Endesa ter vencido o leilão Just Transition (março de 2022) organizado pelo Governo português, na sequência do encerramento em novembro de 2021 da antiga central a carvão do Pego, também propriedade da Endesa, que marcou o encerramento definitivo da produção de energia a carvão em Portugal. EFE

Imagem de uma das sedes da Endesa.

Inés Roque, directora da área "residencial e empresarial" (B2C) da Endesa em Portugal.

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